A princípio, o movimento
que cessa quando o limite
excede a vontade interna
do corpo. Alguma coisa se passa
para além do que é possível.
O fim é um mero acidente
em direcção ao silêncio
do absurdo, no desconto
de outros sobreviventes.
Só parecemos ignorar
que a morte é uma cilada
paciente e eterna,
silenciosa a esperar.
Sb., 25-26-5/ 17-7, 3/6/ 18-24/8/2024.
Belo poema. Bom dia!
ResponderEliminarMuito obrigado.
EliminarBoa tarde.
Dadas as etiquetas fiquei em dúvida sobre a autoria...mas que é um belo poema é.
ResponderEliminarO autor, que eu sou, agradece.
EliminarBom dia!
Gosto, sobretudo dos últimos quatro versos.
ResponderEliminarBom dia!
E tb da pintura de Ângelo de Sousa.
EliminarFico satisfeito que tenha gostado, MR.
EliminarBoa tarde.
Senti cada uma destas palavras como se tivessem sido escritas por e para mim, se tivesse engenho e arte para o fazer...
ResponderEliminarBoa tarde.
As suas palavras foram um bom estímulo - muito obrigado!
EliminarBoa tarde.