sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Osmose 117

Pequenos universos alheios contribuem, muitas vezes, para mínimos microcosmos pessoais que nos levam até outras paragens reflexivas irradiantes e próprias, que se tornam quase pessoais. Alex Moran escreveu que: Uma das tarefas fundamentais da filosofia é a de transformar em estranho aquilo que parece familiar. O agente gráfico do jornal resolveu aditar ao texto a imagem da escultura de Will Ryman, The Roses, situada na Park Avenue, de Nova Iorque. Que, por sua vez, talvez tenha contribuído para o título do texto da recensão do artigo: The redness of the rose. Que eu teimaria em traduzir, forçadamente, por: A vermelhidão da rosa. Quem sabe  se não por influência da camoniana pretidão de amor?


Se todos os caminhos, dizem, levam a Roma, também é certo que a imaginação nos pode levar muito longe...

6 comentários:

  1. Gosto sobretudo da frase de Alex Moran. Boa tarde!

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    1. Assertiva e muito estimulante..:-)
      Bom fim-de-semana.

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  2. Excelente frase, sem dúvida.
    Depois a curiosidade levou-me até N.Y. para ver a instalação The Roses, do Will Ryman, em Park Avenue. E por lá andei, passeando entre todas aquelas exuberantes e fantásticas rosas.
    Já regressei :) e só posso agradecer-lhe a oportunidade que deu à minha imaginação.

    Boa tarde.
    🌷

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  3. Rosa, a bela rosa... e a imaginação faz o mundo caminhar.
    Boa noite

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    1. Que Rilke escolheu para epitáfio..:-)
      Uma boa noite, também.

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