É certo e sabido, nas televisões, depois de uma comunicação institucional, ainda que linear ou foleira, vem logo um pivot solícito explicar ao público pagode o conteúdo da mensagem. Mas não se ficam por aí: depois aparece um comentador avençado desse canal, normalmente apoucado das meninges, a debitar umas banalidades confrangedoras sobre o assunto.
A celebração da República, ainda que chapa zero quanto a discursos, por parte do Medina e do Belenenses, teve direito, como sempre, a explicações das catequistas do costume. Quero eu dizer, dos papagaios palradores, para elucidar o povoléu inculto e ignorante sobre o que as eminências disseram.
Para encher chouriços. É confrangedor que os jornalistas (se exercem essa profissão) se sujeitem a repetir o que acabámos de ouvir, seja em reportagem seja no estúdio. Mas isto só se vê na tv portuguesa.
ResponderEliminarBoa semana!
Creio que é apanágio do jornalismo mais pindérico português.
EliminarFaz-me lembrar, no tempo que eu frequentava a igreja, alguns padres, depois de lerem o evangelho, voltavam a repetir a "historinha" por palavras deles...
Retribuo, cordialmente.
Gosto da fotografia escolhida para o texto:-)
ResponderEliminarQuanto ao nosso triste audiovisual noticioso, refém das redes sociais e do futebol, consegue "bater aos pontos" a Imprensa escrita deste país.
Muito boa tarde e uma boa semana!
Obrigado.
EliminarO sentido crítico português quase não existe. É uma fatalidade terrível, esta que nos acompanha de há séculos..:-(
Retribuo, cordialmente.