São como as cerejas, as palavras - diz-se. E assim foram, para mim, contagiosas. De Agustina (O Susto), passei para Pascoaes (Regresso ao Paraíso) que, curiosa e poeticamente, nunca me contagiou muito; e ao ensaio e antologia escolhida por Sena (Brasília Editora) sobre o poeta de S. João de Gatão. Poupei-me a reler Os Afluentes do Silêncio, em que Eugénio traça um belo e comovido retrato de Teixeira de Pascoaes (1877-1952), real e não ficcionado como o de Bessa-Luís.
Pela biografia de René Char (Tempus, 2013) ando eu, há meses, mergulhado em leituras do maravilhoso texto de Laurent Greilsamer. Até que fui dar com umas palavras sobre o pintor russo Nicolas de Staël (1914-1955), amigos que eles foram, que me fez ir à estante buscar o livro de Antoine Tudal (Le Musée du Poche, 1958). Sucinto de escrita, como convém à biografia de um suicida, mas bastante. E de competente iconografia.
Fiquemos por aqui!
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