quinta-feira, 30 de julho de 2020

Memória 136


Ainda bem que o jornal Público, de hoje, pela voz escrita do jornalista Viriato Teles, nos lembra Mário Castrim (1920-2002), na véspera do dia de centenário do seu nascimento.
Ao contrário do que pensava quem não o conhecesse pessoalmente, a imagem que dele passava era a de um intransigente agressivo, pelas suas diárias críticas de televisão.
Nada mais errado. No contacto directo, era um homem afabilíssimo, sabia ouvir, flexível nas coisas que não pertenciam ao núcleo duro daquilo que eram as suas convicções mais íntimas e profundas.
E, na sua simplicidade, cultura, sentido crítico apurado era, também, um grande pedagogo. Que faz muita falta, sobretudo hoje, em que estas qualidades ou virtudes são inexistentes ou residuais...


Um abraço amigo à Alice, se por aqui passar, por mero acaso.

2 comentários:

  1. Procurei e encontrei uma serie de crónicas recortadas do meu saudoso D.L.
    LISBOA, VERBO AMAR era o título da serie.Só tenho pena de não ter posto
    as datas. Já reli algumas e não me arrependi de as ter guardado coladas
    em folhas brancas. Outras surpresas encontrei, mas isso são outras histórias.
    Desejo-lhe uma boa noite.

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  2. Alguns DL tenho também guardados e amarelecidos, muito embora e curiosamente, não tenha lembrança dessas crónicas de que fala.
    São bons reencontros, muitas vezes, esses com jornais do passado. E lembro-me bem da referência que fez ao "De raízes no temmpo" do DL-Juvenil..:-)
    Votos de um bom fim-de-semana.

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