Elegia
À beira-mar se perdem
as últimas palavras
por entre o nevoeiro
denso, a memória dos rios
inesperadamente juvenis
e o desconforto da terra
residente.
É quando a morte faz da vida
esta ficção amarga e futura
de passos perdidos na mentira,
da ausência escura
para sempre.
Sb. 1/7/2020.
à memória de A. de A. Mattos
Homenagear os ausentes é mantê-los vivos na nossa memória.
ResponderEliminarA única alternativa.
EliminarGostei muito. Os nossos amigos ficam sempre connosco.
ResponderEliminarBoa tarde!
Muito obrigado, MR.
EliminarÉ verdade.
Boa noite.
Belo poema. Um abraço!
ResponderEliminarMuito obrigado, Margarida.
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