Recentemente falecida, a britânica e judia Sally Soames (1937-2019) trabalhou fundamentalmente como fotógrafa para The Observer e para The Times. Retratista dotada, em boa parte da sua obra, é notória a sua faculdade inata para fixar pela expressão a personalidade principal dos seus modelos.
Desde o felino olhar cerval de Blair à quietude tranquila, ligeiramente tímida (ou irónica?) de Updike, Sally Soames tentava captar intimamente o modo de ser de quem retratava. Em 1966, terá passado toda uma tarde com Orson Welles, antes de o fixar para sempre através da sua objectiva.
Quando olhei para a foto de Blair não o reconheci. Depois de ler o post voltei atrás.
ResponderEliminarBom dia!
Um pouco camaleónico, talvez, o Blair...
EliminarUma boa semana.
Gosto muito deste tipo de fotografia. Bom dia!
ResponderEliminarO retrato, quando bem executado, pode ser uma obra-prima.
EliminarBoa semana.
É a arte do retrato em acção.
ResponderEliminarBom Dia.