De Nadir Afonso (1920-2013), frequentei, sobretudo e aqui há uns anos, com alguma regularidade, os painéis de azulejos da estação de Metro dos Restauradores, por onde eu entrava em Lisboa. E as palavras que ele, cidadão do mundo, lá fez inscrever, que me lembravam Cesário e os seus versos de O sentimento de um Ocidental. Mas mais que as penedias transmontanas, desalinhadas e agrestes, o que eu lá via era a geometria limpa das grandes metrópoles e alguns céus estranhos de abstractas nuvens singulares, e em revoada. Era uma pintura que arrumava a alma, se assim o posso dizer, porque o sentia.
Nadir Afonso deixou-nos, hoje, com 93 anos completos. E soube-o através de Artur Costa, pelo seu blogue O Linguado. Os transmontanos nunca se perdem entre si...
Vê? A si, nunca faltam as palavras certas, nem as imagens adequadas.
ResponderEliminarÀs vezes...
ResponderEliminarBoa noite!