Lá diz o povo: "mais vale cair em graça do que ser engraçado". Porque é curioso e insólito, no mínimo, que, quando qualquer bicho-careta, destes jovens e modernos publicitários (António Guerreiro dixit) que escrevem volumosos romances ou versos de água chilra, consegue ser traduzido lá fora, rápida e facilmente, repito, é curioso que uma das obras fundadoras do segundo modernismo português só agora tenha tido uma versão em francês, 50 anos depois de ter sido publicada, em Portugal, pela primeira vez. Refiro-me a "Os passos em volta" (1963), de Herberto Helder, que "Le Monde" (20/12/13) informa ter sido traduzido para a língua francesa, por Ilda Mendes dos Santos, para a Editora Chandeigne.
Finalmente! Esperemos que a tradutora esteja à altura da obra. Mas o Michel Chandeigne costuma ser criterioso.
ResponderEliminarH. H. não faz publicidade e não se vende, embora venda muito bem.
ResponderEliminarTenho confiança que tenha sido bem traduzido, embora não fosse fácil.