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O Almirante Pinheiro de Azevedo era um candidato singular e sem apoios partidários. Com uma linguagem castiça, muito próxima do calão das casernas, homem frontal, desassombrado e corajoso perante as adversidades, reuniu algum apoio dos desiludidos dos círculos partidários, e de alguma sociedade civil, talvez menos preparada politicamente. Foi, no fundo, a primeira candidatura presidencial post-25 de Abril, na sua origem, totalmente independente, livre de compromissos e de apoios políticos identificados. Vitor Péon, num dos seus momentos felizes, integra-o, recriando, na BD de Goscinny e Uderzo.
Deste, lembro-me. Difícil seria não me lembrar. Na altura, foi um delírio com os «tomatux vermelhux». E lembrar-me que o almirante teve 12% de votos em coma. Só neste país.
ResponderEliminarBem lembrado,MR!
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