A Arcádia Lusitana foi mais importante como projecto teórico de renovação literária do que, propriamente, por aquilo que veio a produzir. O seu teórico, mais consistente e poeta conhecido, foi Correia Garção, sócio nº 4 da Arcádia que iniciou as suas sessões em 11 de Março de 1756. Mas o grande entusiasta e dinamizador terá sido António Dinis da Cruz e Silva. Tanto é que, quando este poeta e jurista de profissão se ausentava, as sessões diminuiam.
O folheto que se mostra, "Dythirambo, cantado...", foi escrito por Cruz e Silva e pelo seu amigo Teotónio Gomes de Carvalho que fez pouca poesia, mas fez muito pela sua vida... Teve altos cargos na Monarquia e empregos chorudos. O opúsculo que se apresenta não é raro, provavelmente, mas, desde que o comprei, por volta de 1990, nunca mais vi nenhum à venda. Custou-me, em Lisboa, Esc. 550$00, ou seja, cerca de 2,75 euros.
Em tempo:
no Boletim Bibliográfico 55, de Luís Burnay (Outubro de 2014), sob o lote nº 483, vinha um exemplar semelhante para venda (também de 1776) ao preço de 45 euros.
Em tempo:
no Boletim Bibliográfico 55, de Luís Burnay (Outubro de 2014), sob o lote nº 483, vinha um exemplar semelhante para venda (também de 1776) ao preço de 45 euros.
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