Eu sou do tempo em que as mulheres não iam ao futebol. Ou melhor, sendo sócio como fui, durante dois anos e em tenra idade, do Vitória de Guimarães, nas bancadas só havia 3 senhoras. Duas faziam renda, crochet ou malha, enquanto se jogava o encontro, sentadas ao lado dos maridos. A terceira, porém, gritava muito - parecia uma Valquíria -, mas o marido estava sempre calado, mesmo quando o Vitória, pelo pé hábil de Benje, marcava um golo.
Achei que devia dar, também, para o "peditório" deste Mundial, qualquer coisinha... E aqui vai, pela voz, sempre irreverente, de Rita Pavone que se queixa de não ir, no domingo, ao futebol...
«Perché perché / la domenica mi lasci sempre sola / per andare a vedere la partita di pallone / perché perché [...].» Esta não fazia parte do grupo do croché...
ResponderEliminarNuma das poucas vezes que fui ao futebol (Final da Taça 1969, Benfica / Académica), também fiquei atrás de uma louca que gritava a plenos pulmões. Foi um espectáculo.
Eu prefiro o "Datemi un martello", mas o futebol "oblige"...
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