Menos que a sua poesia (hoje tão distante do nosso tempo), que, muito sinceramente, me diz pouco e, tirante as versões portuguesas de David Mourão-Ferreira, são normalmente más, gostaria de lembrar o Homem, do signo dos Gémeos, que nasceu, em Florença, a 29 de Maio de 1265. E, sobretudo, reproduzir o retrato que dele fez Sandro Botticelli. Magnífico como pintura (tirado ao natural, ao que dizem, do crâneo do florentino; ou copiado de toscos desenhos coevos da morte de Dante...). Ainda para mais com aquele nariz " com cavalo", como tinha o nosso Sá de Miranda.É evidente que a "Divina Comédia" merece todo respeito e, até pelo título, a devida reflexão... Florentino, mas nunca copiador : lídimo ouro de lei, puríssimo- autêntico e original.
Ainda bem que colocou este retrato de Borricelli, que é divinal, como só podia ser. Alguém me tinha soprado, quando leu o seu comentário no Prosimetron: «-Põe o quadro do Botticelli!»
ResponderEliminarPortentosa intuição de alguém muito sábio e muito jovial...
ResponderEliminarUma heresia: nunca consegui ler a Divina Comédia. Obrigado por me livrar da culpa e dos remorsos...
ResponderEliminarO retrato é magnífico. Não conhecia.
O nosso tempo não é muito propício à leitura de grandes poemas, c.a..Eu ando a tomar balanço e coragem para reler "Os Lusíadas"...Entretanto, a tradução da "Divina Comédia" da Editorial Minotauro ainda é uma referência: Fernanda Botelho traduziu "O Inferno",Sophia "O Purgatório" e Armindo Rodrigues, "O Paraíso".
ResponderEliminarGrato pela indicação, APS.
ResponderEliminarTambém nunca li a «Divina comédia» na íntegra.
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