Convivial e citadino, ou quase rústico e campestre, o melro acompanha-me desde cedo. Já não é o de Guerra Junqueiro, nem o da Gulbenkian que foi parar a um poema de João Miguel Fernandes Jorge mas, com certeza ,um parente afastado dos dois. Quer o melro urbano que vem do antigo jardim do Conde de Farrobo e que começa a cantar, do alto de uma velha chaminé no coração de Lisboa, antes de nascer o sol; quer este, "outrabandista", que, hoje, iniciou o seu trinado antes das cinco da manhã. Quem começa assim o dia, tão de negro e laranja, deve ser feliz. Saudêmo-lo, pois, na sua jovialidade e companhia matinal!
Vi um no domingo, muito saltitante, num jardim de Lisboa.
ResponderEliminarGosto muito de melros. Este ano - acho que já o disse - ainda não apareceram aqui à minha janela.
ResponderEliminarTambém eu gosto de melros e do seu canto; mas não às cinco da manhã. Isso são mesmo horas de cantar de um "outrabandista". Tem de apanhar transporte, para vir para os jardins de Lisboa, fazer o encanto da Miss Tolstoi, povoando os jardins em redor da sua casa (Principe Real e S. Pedro de Alcântara).
ResponderEliminarTambém gosto, JAD, também gosto.
ResponderEliminarQuando era mais novo, acerca das insónias, costumava dizer, em jeito de compensação: são horas roubadas á morte. Agora, ainda é melhor!...
"Horas roubadas à morte", não está mal viso.
ResponderEliminar"Horas roubadas à morte", não está mal visto.
ResponderEliminarFaltava um t.
O melro, eu conheci o ...
ResponderEliminarMas também gosto do dos Deolinda.
Não desgosto, mas gosto mais do "Fado Toninho".
ResponderEliminarBelo, esquivo, é um pássaro magnífico. Adoro melros!
ResponderEliminar...e dão cá uma arrozada...(segundo o Padre do Junqueiro)
ResponderEliminar...e o toninho será melro ?