segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Regionalismos poveiros IX



Iniciados por R, cá vão nove regionalismos seleccionados da obra Poveirinhos pela graça de Deus (2007), da autoria de José de Azevedo (1935):

1. Rabaje - pequenas nuvens no horizonte.
2. Rapacona - estrela-do-mar.
3. Rasgadão - miserável.
4. Refonha - pessoa fanhosa; que fala pelo nariz.
5. Remexidos ou Bonicrecos - bonecos de fogo de artifício.
6. Restirar - estender-se no chão.
7. Ricanho - fidalgo.
8. Romeirinho - besouro.
9. Roupa de Polé - vestuário de trabalho.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Impromptu 66


De muita coisa e sítio se aprende. Desde que haja humildade, atenção e paciência. Até mesmo de uma bula medicamentosa, na sua organoléptica própria. Eu fiquei pasmado com o que li numa delas, assim:

"... A Ectoína é um ingrediente 100% natural, obtido de microorganismos que vivem em ambientes extremamente hostis (ex: geiseres, lagos salgados, desertos). Estes microorganismos produzem ectoínes para se protegerem dos stresses ambientais."

Não há dúvida, temos que dar a devida atenção e valor à digna classe dos farmacêuticos, porque têm muito a contar e a ensinar-nos!

Um poema de R. Juarroz

 

Cavo um poço
para procurar uma palavra soterrada.
Se a encontro
o poço ficará aberto na minha voz para sempre.

A busca pelo sepultado
obriga a adoptar os vazios que soçobram.


Roberto Juarroz (1925-1995), in Poesía Vertical.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Curiosidades 96



Filipe II de Espanha, I de Portugal, permaneceu no nosso país entre Dezembro de 1580 e Março de 1583. Com ele veio e o acompanhou uma luzida corte, em que se incluía, curiosamente, uma anã, Magdalena Ruiz, muito da predilecção do monarca espanhol, mas também das suas filhas, que se tinham conservado por Aranjuez. Da anã Magdalena dava o rei notícia para as duas filhas, com frequência (Magdalena ha estado muy enfadada conmigo desde que os escribí..), na correspondência enviada.
Da importância da boba, na corte espanhola, que era considerada louca, dão notícia alguns retratos que a incluem. Talvez o mais interessante seja o do pintor Sanches Coelho, de 1580, em que aparece a filha mais velha de Filipe II, Isabel Clara Eugénia, e a anã Magdalena Ruiz, a seu lado, quadro que encima este poste.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Ácaros



Sem dúvida que são rastejantes, embora alguns tenham aprendido a voar, com o tempo. Desprezíveis, porém.
Aparecem-me no Arpose por revoadas, intermitentes, a princípio oriundos de zonas eslavas, depois, talvez para disfarçar, de todo o lado. Nunca percebi a sua insistência de visita, sobretudo por um poste que até já apaguei, há muito do blogue. Mas, provavelmente, é pela sua natureza asinina e maquinal algorítmica, que insistem. 
Em tempos mais recentes tem vindo um novo enxame de hackers, da Polónia e da França, sobretudo. Aqui dou as coordenadas, para quem os queira evitar ou spamar:

IP 188. 165. 17. 68   OVH, Warsaw
IP 51. 91. 204. 60  OVH, Mitri-Mory
IP 217. 182. 38. 143 OVH, Roubaix
IP 92. 222. 251. 227 OVH, Paris.

Aqui ficam, assim, alguns dos palermas da blogosfera.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Supercalifragilisticexpialidocious...

E como estamos ainda no Carnaval, aqui vai uma tirada erudita, de um livro luxuoso. Sic:

"Eduardo Paz Barroso

A actividade fantasmática que a arte recupera possui
uma teatralidade intrínseca e, à sua maneira, a reflexão
de Eduardo Paz Barroso é uma reflexão sobre a teatralidade
do pensamento."

Paulo Tunhas

in Dezasseis Olhares Sobre a Póvoa de Varzim (pg. 81). 

Pinacoteca Pessoal 191



A propósito da obra de Augusto Gomes (1910-1976), dizia o poeta Eugénio de Andrade que: ...antes que cante, o pássaro solar que todo o artista tem dentro de si exige uma longa, infinita paciência. Em Augusto Gomes a espera durou anos e anos...
Ainda que tivesse sido assim e a maturidade tivesse tardado, a sua obra é ampla, na minha perspectiva.




Nela podemos surpreender, desde uma frescura e um lirismo que nos pode aproximar de Florença e Botticelli, como no desenho a tinta da china "Jovem com dedo na boca" (1953); como também nos suscitar influências soviéticas da arte musculada realista nos seus pescadores e mulheres do norte beira-mar, dos anos 40, que nos irão encaminhar, talvez depois, para uma plena maturidade artística.








segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Divagações 185



Coisas há que, na altura, sem nenhum valor objectivo, por acaso ou sentimento, guardámos inadvertidamente e que vem a ganhar, quando as redescobrimos muito tempo depois, um valor subjectivo inestimável. Estão neste caso facturas esquecidas que nos afirmam uma data: de um almoço ou jantar e onde, da compra de um livro e em que livraria, leilão ou alfarrabista,  de um museu que visitámos no passado, de um móvel que adquirimos num local improvável e insólito... Âncoras que se recuperam de forma a datar um espaço e um gosto antigo. Bem como, muitas vezes, o reerguer-se uma figura apagada, das trevas, e que nessa altura anterior e longínqua nos foi companhia habitual.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Regionalismos poveiros VIII





Mais um conjunto de regionalismos da Póvoa de Varzim seleccionados da obra de José de Azevedo, e que tenho vindo a consultar. Desta vez com palavras cujas iniciais são O e P. Seguem-se:

1. Ó Arda - foge depressa; corre.
2. Ofedeguines - o rabo de homem ou mulher.
3. Opinião - vaidade.
...
1. Panas - tábuas que assentam no fundo interior do barco.
2. Papola - diz-se de uma menina (ou menino), geralmente bebé, gordinho de cara.
3. Patelo* - raia pequena.
4. Petar - incomodar; provocar.
5. Piorro - algazarra; barafunda; confusão; sarilho; redes emaranhadas.
6. Poirão - monte grande de areia.
7. Poita - uma pedra entalada em duas varas de madeira que os pescadores usam para fundear o barco.
8. Poleia - tareia; sova.
9. Pulheiro - pescador da Apúlia.
10. Puxar Mar - o mar a ficar agitado.

 * Do mar da Póvoa, era o patelo o meu peixe preferido (frito) e que aparecia com frequência à venda na lota.

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Comic Relief (158)



Este espiritualista tem a grande vantagem de ser bilingue. Auguro-lhe, por isso e na minha perspectiva de adivinhador, um próspero e risonho futuro...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Desabafo (76)



Pessoa dá para tudo...
Anda por aí uma polémica, que veio a eclodir num hebdomadário, entre um gringo e um luso, a propósito de duas biografias coevas e recentes do autor de Mensagem.
Mal por mal, prefiro quem fale num português límpido e escorreito. Sem sotaque, para marcar diferença...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Uma fotografia, de vez em quando... (168)



Sobrevivente do genocídio arménio (1915-1923) perpetrado pelo governo otomano da época, Yousuf Karsh (1908-2002) veio a refugiar-se no Canadá para onde emigrou ainda jovem, com parte da família.





É considerado um dos grandes retratistas do século XX, sendo raro o político, artista ou celebridade que não foi fixado pela sua câmara atenta. Mas bastaria o icónico retrato de Churchill, sobejamente conhecido e reproduzido, de 1941, para lhe dar perene notoriedade.




Quando se reformou, em 1992, a revista Life dedicou-lhe um dossiê que incluía 20 das suas mais famosas fotografias. Merecidamente, aliás.


Citações CDLVII



Há sempre um momento na infância em que a porta se abre e deixa o futuro entrar.

Graham Greene (1904-1991), in The Power and the Glory (1940).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Alguns nomes



Alguns, e não serão muitos, nomes conseguem ainda, ao longo da nossa vida suscitar a nossa admiração e o nosso interesse. Winston Churchill (1874-1965) é um dos meus happy few, por si mesmo, mas também porque esteve à altura dos acontecimentos da sua época. Ora, isso nem sempre ocorre com os famosos...
A revista Le Point, fora de série nº 33, de Fevereiro-Março de 1923, dedica o seu número ao estadista britânico. Aqui fica o aviso.


Adagiário CCCXLVII



Fevereiro é curto com os seus 28; se tivesse mais quatro, não escapava nem cão nem gato.


Nota pessoal: há ditados com uma feição surrealista e de difícil compreensão, como este de origem poveira. Realmente, alguns provérbios sacrificam a lógica à rima, mas também, por vezes, ainda que estranhos, não deixam de ter uma certa graça...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Regionalismos poveiros VII



Não sendo os termos estanques, nem rigorosamente limitados do ponto de vista regional, também as expressões e palavras, por vezes, se propagam por outras zonas para além da sua origem. Os homens as levam também para outros sítios, onde acabam por se integrar no vocabulário alheio. Assim é sempre difícil circunscrever um regionalismo, com rigor, numa área absolutamente delimitada do seu uso.
Desta vez dos Poveirinhos pela graça de Deus, obra já aqui referida, de José de Azevedo (1935) escolhi dez regionalismos começados pelas iniciais M e N. Seguem-se:

1. Manca-Mula - pessoa reservada; que tem alguma coisa debaixo de olho, ou pedra no sapato.
2. Mar Arranhado - mar de pouca vaga.
3. Mar Cão - mar com muita agitação; mar de temporal.
4. Mar Vingado - ondas sem ritmo certo, aos trambolhões.
5. Maria Caralheira - uma Maria-rapaz; rapariga muito irrequieta e brincalhona.
6. Melanqueiro - pessoa com pouca actividade; mole, preguiços ou vagarosa.
7. Moio - duna; monte de areia.
...
1. Não me Turres - não me toques.
2. Nervosento - nervoso; impetuoso.
3. Noca - bruta; estúpida.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Impérios...



De Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre (1900-1987), a páginas 193, cite-se:

"Foi o que sucedeu, estancadas as fontes asiáticas de opulência. Longe de conformar-se com uma viuvez honesta, de nação decaída como mais tarde a Holanda, que depois de senhora de vasto império se entregou ao fabrico do queijo e da manteiga -, continuou Portugal, após Alcácer Quibir, a supor-se o Portugal opulento de D. Sebastião vivo. A alimentar-se da fama adquirida nas conquistas do ultramar. A iludir-se de uma mística imperialista já sem base. A envenenar-se da mania de grandeza."
...

Nota pessoal: é minha convicção que a estratégia educacional estadonovista contribuiu para reforçar esta ideia epopeica, de forma manifesta.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Mercearias Finas 186



São vinhos de marca antiga que eu, de vez em quando, gosto de voltar a beber, para saber como andam. O Evel duriense que já por cá anda, centenário, desde 1913; e o Grão Vasco do Dão que não será muito mais novo em idade e pergaminhos ilustres. Deste último, veio à mesa um branco de 2021 (Encruzado, Cercial e Malvasia Fina), com 13º muito equilibrados, fresco e aromático, para emparceirar com um ensopado de lulas saboroso. Bastará dizer que estavam lindamente bem um para o outro.


No dia seguinte, havia que acasalar umas fresquíssimas iscas de fígado de borrego, recém vindas do talho do sr. Paulo. Escolhi um Douro Evel, tinto de 2019 (Touriga Nacional, Franca e Tinta Roriz) nos seus 14º austeros, mas já suaves ao paladar. Fez-se por aí um feliz casamento de qualidades. Os dois clássicos, branco e tinto, não deixaram os créditos por mãos alheias, reiterando o seu nome longevo e fama ilustre.



Ora, da banca do Telmo tinha vindo uma citrinada à maneira (Laranjas do seu quintal e limões, e algumas clementinas), de que HMJ compôs uma riquíssima compota que nos tem deliciado à sobremesa. Seria quase redundante dizer que a dita combina melhor com o Grão Vasco branco...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Citações CDLVI



A felicidade não é nada mais nada menos do que uma boa saúde e uma má memória.

Albert Schweitzer  (1875-1965), in L. A. Times (1959).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Retro (113)



 Um atrevido poilu de 14-18 e a sua prometida...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Recordar: 80 Anos sobre o Assassinato dos Estudandes do grupo chamado "Weisse Rose" [Rosa Branca]

 


Fazendo parte, graças a professores e um ensino orientado por uma formação cívica, humana e social, promovendo a divulgação da História como parte fundamental da cidadania, não posso deixar de me lembrar destes estudantes, agrupados sob o nome de "Weisse Rose" [Rosa Branca].
Pelo facto de terem distribuídos panfletos contra a ditadura na Universidade, foram executados sem apelo nem agravo.
O facto dos malefícios da ditadura, tendo sido transmitido amplamente durante a minha juventude, contribuiu, sem dúvida, para uma consciência humana e cívica exemplar. Tenho pena que a Escola não continue a insistir na informação persistente sobre o período mais negro da história da Alemanha.
Quem quiser, veja aqui mais informação sobre o assunto:

https://www.weisse-rose-stiftung.de/white-rose-resistance-group/

Post de HMJ

Do que fui lendo por aí... 55



Do Rio de Janeiro, em carta de 18 de Abril de 1954, de Fernando Lemos (1926-2019) para Jorge de Sena (1919-1978), em Lisboa, passo a transcrever um pequeno excerto da missiva:

"Estou a ler As memórias do cárcere (1953), do Graciliano Ramos. Gostaria que o lesse, mas não sei se já entrou em Portugal. Mande-me dizer se conhece, porque se assim não for, eu arranjarei maneira de lho mandar (são quatro volumes que, diga-se de passagem, cabiam apenas num, mas...). Vou ainda no primeiro volume, que achei chato, mas estou informado que é o pior dos quatro."


Nota pessoal: a obra acima referida, de Graciliano Ramos (1892-1953), veio a sair editada pela Portugália, em Setembro de 1970. Eu teria dificuldade em subscrever a apreciação radical de FL, e imagino que há por aqui uma certa confusão entre densidade e chateza. Admito porém que o livro de Graciliano Ramos não é de leitura fácil. Nem divertida... Que é o que muita gente procura.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Esquecidos (12)



Do século XVIII português, tirando os poetas que integravam os antigos manuais escolares (e nem todos) ou de primeira linha literária (Correia Garção, Cruz e Silva, Nicolau Tolentino e Bocage), a maioria dos restantes, ainda que estimáveis, desapareceu na voragem do tempo e da memória. Está neste caso, o portuense Bernardo António de Sousa ( 1758-1791? 1797?) que, por ser padre e secretário do Bispo do Porto e os seus versos serem profanos, adoptou o pseudónimo de Belmiro, Pastor do Douro para não ter problemas com a censura e a religião. Era um amante de rios (Leça, Vouga, Tejo, Mondego, além do Douro, surgem nos seus poemas) e de pastoras, ainda que talvez platonicamente, e não de forma tão crua como o Abade de Jazente (1719-1789) fez com a sua Nize (Inês da Cunha), de carne e osso, e algo caprichosa como referem alguns dos seus sonetos.



Os versos do eclesiástico Bernardo A. de Sousa eram suaves e brandos, gozando da estima dos leitores, como atestam as três (ou 4?) edições das suas poesias, maioritariamente sonetos e odes. Cite-se do II tomo, a páginas 51, literalmente e em grafia da época, este soneto de raiz conimbricense:

No tempo em que as travêssas Lavandeiras
Molhando a branca roupa no Mondego,
Estão com natural desassocego
Entoando modinhas Brasileiras;

Sentado sobre a Ponte horas inteiras
As escuto feliz, e com socego:
A dôr foge de mim, e até não chego
A sentir o grilhão de vis canceiras.

Suspende o meu tyrannico Destino
As funestas idéas, que supporto,
Nem nas próprias desgraças imagino.

Tão embebido fico e tão absorto,
Que não me lembra ao menos, bom Jozino,
Que estou, ha quasi hum mez, fóra do Porto.
 

Os meus dois volumes dos Versos de Belmiro... são da segunda edição, impressa em 1814, tendo havido uma terceira, rolandiana (1825), a que um sobrinho (António Vicente de Carvalho e Sousa) do poeta  portuense viria a acrescentar, mais tarde, um 3º volume, creio que de inéditos.
Quem se lembrará hoje de Belmiro?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Regionalismos poveiros VI



Desta vez, e das letras I e L, seleccionei sete regionalismos poveiros do livro de José de Azevedo, como se seguem:

1. Impachar - incomodar; embaraçar.
2. Inchorar o Barco - encalhar a embarcação; colocar o barco em seco na areia.
3. Inhão - nó em laço.
4. Iroga - raia muito grande.
...
1. Lambecricas - efeminado; incapaz de tomar posição.
2. Laparoto - lorpa; boçal.
3. Lestras - ervas cheirosas que perfumam as roupas.

As insólitas, improváveis visitas



Ora veio-me o Google, de madrugada (eram 1h11), e  do Boulevard homónimo, em Las Vegas, frente a um cartaz publicitário de um tal Joe Lombardo (quem sabe se não será ainda primo do nosso Berardo?!), visitar o Arpose. Talvez para se desenfastiar ou distrair de azares ao jogo, nalgum dos muitos casinos de Nevada. 
( Em muitos destes casos, pergunto-me por que razão os pais não têm a caridade e clarividência mínima de crismar os apelidos foleiros e ridículos dos inocentes neófitos. Posso admitir é que estes norte-americanos, tal como o Chomsky, não sejam poliglotas...)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Últimas aquisições (43)



Os livros, atraentes do ponto de vista estético, têm na capa ilustrações de pinturas de artistas naturais dos países a que as antologias de poesia se dedicam. As traduções dos poemas, dos 3 livros que adquiri, são todas feitas pelo poeta portuense Amadeu Baptista (1953). Como ainda não li nenhum dos livros (todos eles de edição recente: anos 20 deste século) não me posso pronunciar sobre a qualidade das versões.




Comprei as antologias de poesia islandesa (nº 5), sueca (nº 8) e finlandesa (nº 10), mas a colecção conta também com volumes referentes à Itália, à Suiça, à poesia árabe, entre outros. Os preços são comedidos.


Citações CDLVI



Que não se empregue uma palavra, a menos que ela tenha três qualidades: ser necessária, inteligível e sonora.

Voltaire (1694-1778), in Conseils à un Journaliste.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Adagiário CCCXLVI



1. Barco em terra não ganha a vida.
2. Só no fim da maré é que se contam os polvos.

(Ditados poveiros)