quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Linguagem médico-popular alto-duriense

 


Talvez a primeira (1936) ou, ao menos, das primeiras publicações do médico e escritor duriense João de Araújo Correia (1899-1985), seja este pequeno opúsculo de 24 páginas, que custava Esc. 6$00, e pertenceu à biblioteca do jurista conimbricense Octaviano (do Carmo e) Sá, conforme se pode ver pelo pequeno ex-libris.


Contemplando cerca de centena e meia de vocábulos específicos, alguns dos quais regionalismos, por aqui deixamos registados alguns, menos vulgares ou mais curiosos, com o respectivo significado:

1. Abafação - Asma.

2. Bojega - Pápula (empola, bolha).

3. Cirro - Tumor maligno.

4. Cravo - Verruga.

5. Escrepe - Blenorragia.

6. Ilhó - Ânus.

7. Morfeia - Lepra.

8. Pegar - Contagiar.

9. Pente - Região púbica.

10. Sapinhos - Oidiomicose

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Revivalismo Ligeiro CCLIV


A letra desta canção, de autoria de Pierre Denoël, teria sido inicialmente destinada a Dalida, embora tenha sido Bécaud quem primeiro a cantou, em 1967. A cantora viria a interpretá-la mais tarde, também com sucesso.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Uma fotografia, de vez em quando... (145)

 


O fotógrafo norte-americano Arthur Elgort, de origem russo-judaica, nasceu a 8 de Junho de 1940. Menos do que a estética do seu ofício, orientou-se para aspectos práticos da sua profissão. Colaborou com a Vogue britânica e fixou vários desfiles de moda da Chanel, Valentino e Yves Saint Laurent.




Este aspecto talvez contribua para a sua obra ser considerada menos nobre do ponto de vista artístico, mas não inibiu que algumas das suas fotografias integrem museus, nomeadamente, o Victoria e Alberto, em Londres.



domingo, 27 de setembro de 2020

Ideias fixas 58


O Google, na sua enormidade ditatorial e pacóvia, quando decide celebrar um aniversário (neste caso e hoje, os seus 22 anos de criação) costuma usar, de abertura com o logotipo, uma iconografia pindérica. Não consegui é perceber ainda se os seus designers são de menoridade e qualidade infantil ou se considera todos os seus clientes como crianças ou mentecaptos apoucados...

Azeitonas de 2020

 


Não é em simultâneo que as azeitonas amadurecem. E se algumas já estavam escuras e outras ainda verdes, começavam outras, na arvorezita, a ficarem já enrugadas na pele. Resolvemos, por isso, proceder à  colheita, ontem. A safra totalizou 57 pequenos frutos, menos 3 do que no ano passado de 2019.

Que nesta altura, e durante uma semana, ficarão a curtir, com mudança diária de água (não da torneira!).

sábado, 26 de setembro de 2020

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Últimas aquisições (27)



Talvez seja desta, finalmente...

De há muito que gostaria de ler um biografia isenta e competente do rei Filipe I (1527-1598), de Portugal (II de Espanha). A última que li (Círculo de Leitores/ UC), de Fernando Bouza Alvarez (1960), não me convenceu e foi de leitura decepcionante, por diversas razões.

Ao deparar, usada, com esta biografia elaborada pelo historiador William Thomas Walsh (1891-1949), e editada e traduzida (1968) pela Espasa-Calpe, em volume de 812 páginas, a esperança renasceu-me em vir a ler uma obra capaz e competente, finalmente. O livro, em bom estado, custou-me 12 euros.

A ler vamos...

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Desabafo (58)



Que culpa tem, a mais simpática das Medeiros, de pronunciar uma evidência, para a mais feia das Mortáguas desopilar o fígado, alarve e inopinadamente? 

Citações CDXLIV



Quando se é jovem, convém não nos pormos a filosofar, mas quando envelhecermos é preciso não deixarmos de filosofar. Porque nunca é demasiado tarde para trabalhar para a saúde da alma...


Epicuro (341-270 a. c.), in Carta a Meneceu.

arte menor (32)


Epigrama



Há tanta coisa pequena
que me falta descobrir...
Se as toupeiras sonham,
ou as aranhas, de longe,
dialogam em rede. Se a moral
tem requisitos vários,
conforme a circunstância
que preside ao espaço...

O patrão-mor pode sempre
inspirar a doutrina,
como quem não quer a coisa.
Mas obriga.



Sb., 14/7-18/9/2020







quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Nellie Melba / Landon Ronald : Down in the Forest


É talvez curioso anotar que, hoje, Nellie Melba (1861-1931), grande diva australiana, seja mais conhecida pela receita dos pêssegos criada em sua homenagem, do que pela sua voz singular...

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Madrugaram...

 

Fiquemos tranquilos, o Governo está sempre vigilante!

Ora atentemos, em algumas das visitas institucionais ao Arpose, hoje:

8h57, visitou-nos honrosamente  a Direcção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

Às 9h55, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna concedeu-nos uma vistoria, para se informar sobre o árcade Josino Leiriense (José Daniel Rodrigues da Costa).

Pelas 10h47, foi a vez do Ministério da Defesa Nacional cá vir.


Perguntei-me se as visitas não seriam familiares. Mas estou certo que se enriqueceram com algumas pérolas de cultura.


E o Arpose encheu-se de glória e prestígio institucional - haja deus!

Da cucurbitácea

 


Com a curta duração de uma breve borboleta, pouco mais vive do que um dia. Alacre, vem porém trazer um lampejo amarelo de alegria à varanda a Sul. Como se fosse esse todo o seu motivo de existência.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Adagiário CCCXV

 


Médicos e advogados, Deus nos livre dos mais afamados. *

(Ditado espanhol)


* não fora castelhano o rifão, e eu teria a tentação momentosa de acrescentar, às profissões, a de juiz...

domingo, 20 de setembro de 2020

Mercearias Finas 161


 

É a vigésima edição deste icónico vinho. Sai este ano a colheita de 2011, do Barca Velha. E se no passado a casta maioritária era a Tinta Roriz, desta vez a Touriga Franca contribuiu com 45% do lote, anexando 35% de Touriga Nacional, mais aquela referida, e a Tinto Cão (10%) que julgo ser estreia.

Em meados dos anos 70, eu costumava namorar a montra de uma charcutaria da Braamcamp, que enriquecia, gulosamente, o escaparate de Barcas Velhas, e cujo preço costumava andar pelos Esc. 600$00 - era muito dinheiro, e eu não lhes chegava... Depois disso bebi 5 ou 6, oferecidas.

Embora não tenha preço marcado, esta colheita de 2011 do Barca Velha, deve andar pelos 400 euros, se não for mais. Daqui por uns anos, talvez chegue ao Pétrus ou ao Château d'Yquem, se lhe derem asas...

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Centenários de publicação


Este é o ano do centenário da saída e primeira edição de alguns livros ainda hoje importantes. Destacaria, por exemplo, a nível literário, a primeira publicação de:



- This Side of Paradise, de F. Scott Fitzgerald (1896-1940).
- Main Sreet, de Sinclair Lewis (1885-1951).
- Women in Love, de D. H. Lawrence (1885-1930).


E, não menos importante, o primeiro Poirot, policial de Agatha Christie (1890-1976), The Mysterious Affair at Styles, que também foi publicado no ano de 1920, pela primeira vez.

Lembrete 76


Esta revista francesa, Le Point, periódica, é um caso sério de qualidade quer no tocante aos textos inseridos, quer pela especiosa iconografia utilizada. Saiu agora o número de Setembro/Novembro dedicado a bibliotecas, como temática. Bergson, Montaigne, Arendt, entre outros, são nomes falados.
Aqui dou notícia, a quem possa vir a interessar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Divagações 163


Os amigos, sobretudo os mais próximos, têm o condão de cingir e reforçar, muitas vezes, os afectos mais essenciais, que já vêm de trás. Ou seja, tornar próximas as coisas mais improváveis. 
Deve ter sido há mais de 50 anos que eu fui, pela primeira vez a Serzedelo, vila que ficava e fica relativamente próxima de Guimarães.
Tinha sido o Fernão, integrante do nosso grupo do Café do Toural, que nos convidara para uma merenda generosa, minhota, a servir em sua casa. Creio que foi num Julho calmoso e quente. O Chico, o Sáa, o João, talvez o Carlos e o Paúl - devíamos ter ido quase todos, jovens e alegremente.


Do povoado, apenas constava, de importante, a pequena igreja românica local, e de há sete séculos,  que nos foi facultada por uma familiar do Fernão, que guardava a chave. Os frescos, embora muito delidos pela humidade, ainda nos maravilharam, e o interior do templo havia de nos ficar na memória, pela sua extrema simplicidade estética.
Quanto ao lanche, que decorreu no alpendre da casa rural, posso afirmar que tinha vinho de Basto, acidulado e fresco, salpicão e chouriço minhotos, broa caseira e bolinhos de bacalhau, bem fornidos do dito e saborosos. É bem provável que, antes de regressarmos a penates, a mãe do Fernão ainda nos tivesse servido um cheiroso Caldo Verde, com a tora respectiva, para aconchego...



Ora, foi há dias que o meu bom amigo H. N. me presenteou com o magnífico Boletim 96 (Junho de 1959) do antigo MOP, dedicado ao restauro da Igreja de Sta. Cristina, em Serzedelo.
E foi assim que tudo veio à colação e memória desse tempo passado e grato.

agradecimentos a H. N..

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Bibliofilia 182


O livro nem é muito antigo, nem sequer será uma preciosidade, mas era (e é, parcialmente) uma obra útil. O título Cidades de Portugal, em questão, foi editado ainda no período da monarquia, em 1907, pela Livraria Clássica Editora ( de boa memória),  ali aos Restauradores, nº 20.
O seu autor foi José Augusto Corrêa, que fez trabalho limpo e competente. Descreveu 29 das cidades mais significativas de Portugal, com as suas igrejas, museus, instituições e amplas informações gerais. Traçava-lhes as histórias e até indicava hotéis e pensões, a maior parte hoje desaparecidos.
O livro, com 608 páginas e bom estado, está encadernado em meia francesa. Tendo-me custado, aqui há uns anos, 18 euros. Bem aplicados, aliás.
Pela net aparece, às vezes, um poucochinho mais caro...


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Tudo depende...


O piropo é um madrigal de urgência.

Eugenio d'Ors (1881-1954).

Pinacoteca Pessoal 169


Considerado um post-impressionista, sobretudo pelas paisagens da primeira fase da sua obra, o galês Augustus John (1878-1961), foi sobretudo um talentoso retratista. São notáveis os seus vários estudos e telas, que tiveram Lawrence de Arábia como modelo. Destacaria ainda retratos de Yeats, Guilhermina Suggia, Shaw, Dylan Thomas entre tantos outros.


Bem representado nos museus ingleses, sobretudo na Tate, a Christie's, em finais do século XX, levou a cabo um leilão com um magnífico acervo de telas do pintor, de que eu gostaria de destacar um retrato de Dorelia McNeill (1881-1969), segunda companheira de Augustus John, vestida à oriental.
O lote, com o número de ordem 52, tinha uma estimativa de venda entre 12.000 e 18.000 libras esterlinas.


quinta-feira, 10 de setembro de 2020

À volta de um simples livro


O livro, que encontrei no meu alfarrabista de referência, estava muito manuseado e via-se que tinha sido útil. Era de um escritor que eu tinha em consideração, natural de Barcelona: Fernando Díaz-Plaja (1918-2012). O título (da Alianza Editorial, 1972) prometia - El Español y los Siete Pecados Capitales. Sendo que o preço era muito acessível. Comprei-o, pois.



Vim a saber, surpreendido, que, em 6 anos, a obra tivera 15 edições e vendera, no interim, 120.000 exemplares. Em suma, fora um sucesso editorial.
Agradado, na página de guarda, encontrei ainda um ex-libris de um nome meu conhecido, mas só em casa é que localizei a personagem. Joaquim de Moura Relvas (1898-1982), licenciado em Medicina, era o presidente de câmara da Lusa Atenas, quando por lá andei, no início dos anos 60.



E cá vou eu, embalado na leitura agradável da obra, já na página 89, do primeiro capítulo - Soberbia

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Há 3 anos



Em 2017, em Outubro, as salas de cinema londrinas propagandeavam, em grandes cartazes pelas ruas, as estreias do último Harry Potter e The Death of Stalin. Como eu já tinha passado a idade pueril, interessei-me apenas, e com curiosidade, por esta última película. O elenco prometia, mas o nosso programa estava muito sobrecarregado, para ainda poder ir ao cinema.
Às vezes, porém, as coisas de que gostamos vêm ter connosco - foi o caso! E, ontem, vi o filme, gostosamente, na televisão. Michael Palin compôs um Malenkov credível e Jason Isaacs um marechal Zhukov espampanante. Só foi pena que não tivessem engordado um pouco mais Steve Buscemi acrescentando-lhe 2 ou 3 verrugas no rosto, para ele compor um Nikita Kruschev convincente...
Dei por bem empregue o meu tempo: uma comédia negra que me fez rir e pensar. E que me permitiu concluir que ainda há bom cinema europeu. Esta co-produção anglo-franco-belga, dirigida pelo escocês Armando Iannucci fez-me ficar optimista.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Vicente Jorge Silva


Morreu Vicente Jorge Silva (1945-2020), a dois meses de completar 75 anos.
Os madeirenses, ainda que, às vezes, brutos, são quase sempre corajosos e frontais.
O grande jornalista falecido é um daqueles poucos homens que virá a fazer falta a Portugal.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Do que fui lendo por aí... 38


A Taschen é um símbolo editorial de qualidade. Quer em textos ou iconografia. De bom gosto.
Este livro de 192 páginas é dedicado ao acervo fotográfico do Museu Ludwig, de Colónia, pequeno vlume que tenho vindo a folhear e ler, parcimoniosamente, nos últimos tempos.
Escolhi as imagens e texto das páginas 54/5, consagradas a Alfred Eisenstaedt (1898-1995), fotógrafo alemão que viria a radicar-se na América, a partir de 1935. E cuja obra eu muito aprecio.



domingo, 6 de setembro de 2020

Citações CDXLIII



O silêncio é, muitas vezes, o melhor confidente e o companheiro mais amigo.

Bhagavad-Gita (Índia, séc IV a. c.).

sábado, 5 de setembro de 2020

Uma louvável iniciativa 58


A boa notícia vem hoje no jornal Público, mas já ontem, na televisão, tive oportunidade de ver uma interessante entrevista com Alberto Manguel (1948), a propósito do assunto: o escritor vem viver para Lisboa. E traz consigo a sua biblioteca que oferece à CML. O acervo, de cerca de 40.000 volmes, instalado em edifício próprio, às Janelas Verdes, constituirá um centro cultural com biblioteca e virá a ser dirigido pelo próprio Manguel. Lembremos que o escritor e também bibliófilo já foi director da Biblioteca Nacional da Argentina.

Um poema de R. S. Thomas


Via Negativa

Porque não! Nunca pensei doutra maneira,
Que Deus é essa grande ausência
Pelas nossas vidas, o silêncio vazio
Por dentro, o lugar por onde vamos à procura,
Não pela esperança de chegar ou encontrar.
Porque ele se esconde nos intervalos
Do nosso conhecimento e na escuridão
Que há entre as estrelas. Por aí ficam os ecos
Que seguimos, os sinais que ele deixou.
Pomos neles ainda as nossas mãos
Do seu lado esperando sentir o lugar
Se ainda está morno. Olhamos para gentes
E lugares, como se também ele os tivesse
fixado no olhar; mas falta o seu reflexo.


Ronald Stuart Thomas ( Gales, 1913-2000).

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Desabafo (57)


Pergunto-me, às vezes, como se pode ter tão mau gosto. Nos blogues, principalmente. Nas leituras, nos textos escritos com os pés, nas imagens pífias, nos interiores de casas com decorações horrorosas.
Percebo que a estética não foi disciplina de toda a gente e não está longe do pensamento equilibrado. Infelizmente, a miopia quanto à beleza é uma característica pimba da menoridade mental.

Um CD por mês (17)


Dei por Karl Jenkins (1944) através da BBC music, mais concretamente dum pequeno CD-bónus que acompanhava um dos números da revista inglesa e que incluía um pequeno excerto da composição musical Palladio (1995), em que a também galesa Catrin Finch (1980), harpista talentosa, interpretava a obra, dirigida pelo compositor. Jenkins, vindo da banda rock Soft Machine, convertera-se à música erudita...



Mais tarde, ouvi também o intróito Mare Crisium de Imagined Oceans *, tocado pelo Karl Jenkins Ensemble. Não descansei enquanto não adquiri o CD, mas em Portugal não se encontrava ainda à venda.Tive sorte nesse Agosto de 1999 (?) ter ido à Alemanha e, na cidade de Colónia, ter visto no megastore da Saturn o CD à venda. Custou-me, na altura e conforme a etiqueta, 33,50 marcos alemães.
A gravação da Sony Classical, de 1998, tem um registo impecável.


* Os treze títulos em latim foram atribuídos aos locais que se supõe terem sido áreas marítimas da Lua .

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Para grandes males, grandes remédios...


As desculpas esfarrapadas de um tal Ramalho, CEO do Novo Banco, por causa de umas vendas de imobiliário, ao desbarato, do ex-património do BES, fez-me lembrar o brilhante (por causa do gel) Horta Osório, bancário estrangeirado célebre - apesar das depressões - de que a ramalhal personagem foi ajudante menor e obrigado, em tempos. Ou seja, o Ramalho é da escola do Osório.
Estas luminárias, perante a crise de um Banco, têm sempre os mesmos remédios e igual falta de imaginação, para os salvarem: encerram agências, despedem pessoal, aumentam as comissões aos clientes e vendem património ao desbarato (de preferência a amigos ou confrades). Tudo chapa zero...
Para minha grande surpresa, a santa madre igreja portuguesa também não tem muita imaginação e usa dos mesmos fármacos. Até me fez lembrar o escritor inglês Somerset Maugham (1874-1965) e um dos seus melhores contos, intitulado "O Sacristão", em que um dos dois acólitos, de uma igreja inglesa, é despedido para contenção das despesas da paróquia. A desculpa, que o prior lhe dá, é ele ser analfabeto. O facto é que esse sacristão ficcionado serviu a igreja vários anos, sem que isso constituísse impedimento de maior.
Fátima, embora com eufemismos também blandiciosos, prepara-se para fazer o mesmo.
Francamente, ó D. Manuel Clemente!...

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Máxima


O animoso faz da vontade força, e o discreto, conselho da necessidade.

Jorge Ferreira de Vasconcelos, in Comédia Aulegrafia (pg. 104).

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Impromptu (54)



De Dave Brubeck (1920-2012), em centenário votivo, esta Unsquare Dance inopinada e singular, de 1961.

Adagiário CCCXIV


Bulham os cónegos da Sé? prende-se quem está na praça.