tag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post4036724980299779965..comments2024-03-28T20:16:42.157+00:00Comments on Arpose: Ordenações cunicularesAPShttp://www.blogger.com/profile/01530492704905307102noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-50044557099577800232014-11-26T00:39:12.958+00:002014-11-26T00:39:12.958+00:00Costumo dizer, um pouco por brincadeira, que, pelo...Costumo dizer, um pouco por brincadeira, que, pelo menos, nos últimos 30/40 anos, em Portugal, houve três coisas que melhoraram consideravelmente, em qualidade: as estradas, o tratamento dentário e os vinhos.<br />Neste último ponto, temos, por isso, inteira concordância.APShttps://www.blogger.com/profile/01530492704905307102noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-12698959139716966252014-11-25T22:24:50.691+00:002014-11-25T22:24:50.691+00:00Deixe-me concordar consigo: rigor e disciplina são...Deixe-me concordar consigo: rigor e disciplina são fundamentais. A denominação pode evoluir, mas cada alteração não pode ser justificada em critérios comerciais, mas bem amadurecida, analisada por critérios que também são históricos, culturais, patrimoniais.<br />Mas eu sou do Douro, e sei bem que o pioneirismo, a experimentação e a rebeldia de alguns permitiram que o vinho que se bebe hoje ali seja melhor, infinitamente melhor, do que o dos meus tempos de juventude, sem perder - pelo contrário! - a genuinidade daquele território e daquela gente.<br />Se há coisa em que os franceses, os italianos, os espanhóis e os portugueses podem mostrar aos outros é que as suas vinhas podem integrar inovações e experiências sem perder o pé na terra.Artur Costahttps://www.blogger.com/profile/10293415952741515091noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-90311878426252434392014-11-25T21:08:41.595+00:002014-11-25T21:08:41.595+00:00Deixe-me duvidar (a velhice é também cepticismo......Deixe-me duvidar (a velhice é também cepticismo...) não do que diz, mas da bondade e ciência do diálogo entre as comissões regionais e o governo...<br />As "forças vivas" das regiões são, por princípio, consevadoras; basta lembrar o que se passou na Bairrada (talvez a região vinícola portuguesa mais mal-amada) que, à viva força, só queria trabalhar com a Baga, nos vinhos tintos. Não fosse o pioneirismo de Luís Pato, ostracizado na altura, e os vinhos dessa região ainda teriam menos expressão, hoje em dia.<br />Volto a insistir: liberdade para os produtores, mas restrição, rigor e disciplina na denominação.APShttps://www.blogger.com/profile/01530492704905307102noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-80088933168255636562014-11-25T19:27:26.229+00:002014-11-25T19:27:26.229+00:00Pois, mas o governo limita-se a colocar no Diário ...Pois, mas o governo limita-se a colocar no Diário da República o que a setor e a região definem. E, quanto a mim, bem, desde que o assunto seja tratado seriamente. Não gostaria de ver a Dra. Cristas ou o secretário Albuquerque a impor a sua ignorância à própria Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano, que escreve no seu site: "No Alentejo, para além das muitas castas autóctones que imprimem um forte carácter regional, variedades perfeitamente adaptadas à geografia e às condicionantes da paisagem alentejana, primam outras variedades forâneas, de introdução relativamente recente, castas de valor reconhecido que reforçam a liderança vitivinícola do Alentejo.Artur Costahttps://www.blogger.com/profile/10293415952741515091noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-88840261617774238252014-11-25T18:49:43.256+00:002014-11-25T18:49:43.256+00:00Por duas razões: o Coelho tem Cristas e o presente...Por duas razões: o Coelho tem Cristas e o presente pode emendar, quase sempre, os erros do passado, pelo menos neste caso.<br />O produtor deverá ter a liberdade de usar as castas que quiser, mas não deve ter direito ao vinho ser classificado como "Alentejo". Uma região demarcada deve ter regras mais estritas e castas limitadas - as tradicionais da Região. Que andarão por aqui (Alentejo) a fazer a Riesling e o Petit-Manseng? Por esta ordem de ideias(?) <br />libérrimas, teremos de aceitar o "Vinho do Porto" da África do Sul e da Austrália...<br />E acho o cúmulo da ironia, o intróito onde o sr. Albuquerque diz: "...por forma a preservar e salvaguardar as práticas tradicionais..."APShttps://www.blogger.com/profile/01530492704905307102noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6932038329559711582.post-15719251866902749512014-11-25T18:05:35.832+00:002014-11-25T18:05:35.832+00:00Só não vejo porque tirou o coelho da cartola. Pois...Só não vejo porque tirou o coelho da cartola. Pois se esta é uma simples alteração a uma portaria do saudoso governo do outro, o que está em Évora a olhar, gulosamente, para a cicuta, enquanto pensa: "os galos que devemos ao Asclépio não são para pagar, são para ir gerindo"...Artur Costahttps://www.blogger.com/profile/10293415952741515091noreply@blogger.com